Pela Flip espalha-se a discussão sobre o livro e o futuro do livro. Tradicionalmente identificado como um objeto de papel que pode ser folheado para se ter acesso a uma determinada narrativa ali impressa, a apresentação física do livro vem sofrendo múltiplas alterções nos últimos anos, principalmente pelo surgimento dos e-readers. Os e-readers são máquina de ler. Aparatos eletrônicos como o kindle (da Amazon) e o iPad (da Apple), que permitem que os usuários acessem arquivos eletrônicos com textos e imagens, que emulam a experiência de leitura do tradicional livro de papel.
Recentemente estabeleceu-se um debate sobre o assunto, colocando em oposição defensores dessas novas tecnologias e opositores ao seu uso. O debate é amplo e envolve aspectos do mercado editorial, da propriedade intelectual, além da própria experiência de fruição do ato de ler, que resulta definitivamente transformada nesse novo contexto.
Na Flip essa conversa envolveu convidados de peso. Peter Burke, historiador cultural; Robert Darnton, também historiador e atual diretor das bibliotecas de Harvard; John Makinson.
Nas conversas a agrável surpresa que nos revela estudiosos nada preocupados com o futuro do livro. Na verdade, bem tranquilos na defesa da multiplicidade de experiências que o livro, em seus mais diferentes formatos possíveis, nos pode propriciar no momento contemporâneo.
Pela Flip, o livro eletrônico
agosto 7, 2010 por canalfutura
Também defendo essa multiplicidade de formatos para o livro, que só acrescenta. O que importa é o conteúdo do livro, e se esse conteúdo puder ser lido de muitos modos, atendendo ao gosto e às possibilidades de muitos tipos de leitores, melhor. Todo mundo só tem a ganhar com isso: escritores, editores, leitores.